terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Setembro de 1844


Era uma manhã chuvosa, mas o sol raiava como nunca, pareceu que iria ficar daquele jeito o resto do dia. Todos estavam lá a homenageando pela ultima vez.
Minhas recordações sobre a tal não são poucas, lembro-me como se fosse hoje do dia que brigamos pela ultima vez...
*Ela estava no seu quarto quando avancei porta adentro, lá, estava apunhalada uma traição imperdoável. Ela me jogava a traição como um objeto qualquer, pronunciava-me coisas imperdoáveis, coisas que jamais poderia concordar, foi então que ela me forçou a contar a historia da “anti-traida”. Em fúria a tal ficou que me deixou de olhos arregalados e abismados com o que acabara de invocar meus tímpanos. Naquela hora pensei o que poderia fazer o que poderia falar, mas a melhor resposta foi o silencio, a verdade não havia sido escondida, então só havia que esperar a calma proclamar sua ternura. Depois disso não me lembro ao certo o que ocorreu só sei que agora ela não estaria em meu meio, não sei se isso me faria bem, eu gostava das vezes que ela e eu conversávamos sobre amores, amores que ela não aceitava para mim.
Mas só tenho a dizer que foi bom enquanto durou e eu não espero ir atrás dela apara que possamos colocar em pratos limpos nossas desavenças. Não sinto remorsos nesse aspecto. *

- Senhorita Kate? Deseja falar alguma coisa para sua amiga? Já estão querendo sepulta-lá ...
- Minhas desculpas! Fiquei presa com minhas lembranças que não vi o tempo correr. Só quero dizer: Que Deus cuide muito bem dela!
- Amém !

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